quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Apresentação

As mensagens compartilhadas, neste blog, têm por princípio uma visão humanista da vida, na qual o ser pensante é respeitado em toda a sua complexidade (física e espiritual). O elemento escolhido para essa missão é a palavra, utilizada como um signo de amor, capaz de erguer a bandeira da fé sobre a rocha do conhecimento. Observadores da vida que somos, vemos a terra como um lugar de enfermidades, brigas e maledicências de toda ordem, e acreditamos que na prática do bem é possível modificar essa realidade. Instruído, o homem desperta a sua consciência divina, assume deveres na civilização e torna-se um potencial médico das almas. Sob o lema da compaixão, qualquer pessoa será muito bem-vinda neste espaço, independentemente, de suas ideologias. A troca de idéias, em círculos sociais, aproxima os indivíduos; a comunicação faz os conceitos “de verdade” se encontrarem, e o psiquismo, antes limitado nas trincheiras pessoais, enxerga “mundos” desconhecidos (novas opiniões), capazes de mudar algo que parecia consagrado no inconsciente popular.

O desafio, por aqui, está na capacidade de substituir os resquícios de intolerância, discriminação, segregação e violência de qualquer raiz, a fim de lhes dar outra face, mais nobre.  A literatura presente é um toque de sensibilidade que visa o íntimo dos leitores, convidando-os a uma reflexão racional da espiritualidade, sem desprezar a natureza dos sentimentos. Eis o ponto mister desta apresentação: um palco para o diálogo elucidativo, digno de unir peças-chaves na evolução humana: as inteligências emocional e psíquica. Acredita-se que o autoconhecimento é a fonte primordial de todas as descobertas espirituais, o antídoto da ignorância, do fanatismo e do medo, o fim do apartheid entre as diferentes crenças. O homem que, verdadeiramente, visita a própria consciência, reconhece suas fraquezas e se medica com a terapia necessária nos rumos da maturidade psicológica. É passado o período em que os questionamentos existenciais eram respondidos à sombra do misticismo e de dogmas autoritaristas que sufocavam a evolução. Somos frutos da matéria-prima do pensamento de Deus, porém as nossas maiores virtudes ainda adormecem no caos dos dias. O sujeito religioso se afasta da ciência porque permite a falsos sacerdotes cumprirem um papel intransferível, o de intérprete de suas vidas; inclusive, no entendimento das revelações espirituais. Mesmo na fé, é preciso pensar. Entregar-se às emoções sem as luzes da razão, torna-nos seres incapazes de submeter as “verdades” que nos habitam a uma avaliação para mantê-las ou substituí-las.

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