segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Estudar, aprender e divulgar

      “Não se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontram na casa” [1].

    O que pretendeu Jesus com tais palavras? Em sua admirável bondade, o Mestre pediu que o conhecimento tivesse o seu foco ardente exibido para retirar da escuridão os que vivem na ignorância. Toda sabedoria provém de Deus. Se dEle recebemos a graça do saber, devemos divulgá-la para benefício da maioria. Um bem precioso não pode ser de usufruto particular. O Cristo é a fonte de “água viva”. Quem tiver sede “que venha a mim e beba” [2], assim O mesmo nos rogou. Então, eis a pergunta inadiável: o que temos feito com a luz e a água que jorram das cumeadas divinas? Guardamo-las em secreto ou saciamos os anseios das pessoas?

   O blog é um meio que esse escriba tem de extravasar a energia que lhe ronda o espírito e agita a mente. Os textos, aqui expostos, recebem o colorido de uma jovem verve literária alimentada por ensinamentos e meditações de foro espiritual.  Joanna de Ângelis, Emmanuel, André Luiz e Ramatís são conhecidos de longa data. Não são privilégios, deste blogueiro, as citações dos proeminentes autores. Todos aqueles que amam a doutrina celestial pode divulgá-los, e assim, estará, de fato, prestando um favor excepcional à Humanidade. Em tempos, cujas intimidades pessoais têm sofrido grande devassa, sinto falta da divulgação das coisas boas do mundo. Se ainda convivemos enlaçados ao sofrimento, devemos amainá-lo. Há muitos para atear fogo em palha seca e sal nas feridas, porém são poucos os que se dispõe a conter as chamas e a cuidar das chagas abertas.

   Onde houver um grito de socorro ou um apelo de dor, que esses simples textos possam estar presentes.

Ricardo Walter,
                       No jardim de infância, aprendendo as primeiras letras do Evangelho de Jesus.
                         




[1] Mateus, V: 15.
[2] João, VII: 37.

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