segunda-feira, 3 de março de 2014

Chego à conclusão que...

Se os pobres gostassem dos pobres, o Brasil seria bem melhor.
Os ricos perderiam bajuladores.
As ditas “celebridades” não teriam fãs para endeusá-las.
Certos programas de televisão acabariam por falta de audiência.
Os políticos não comprariam votos,
porque ninguém se interessaria em vendê-los.
As campanhas, corpo a corpo, ficariam vazias.
As diferentes crenças coexistiriam sem perseguições.
Sacerdotes seriam devolvidos à categoria de falíveis e mortais.
As grandes marcas não teriam placas de publicidade vivas.
Bandidos não montariam quadrilhas por ausência de pessoal.
Faltariam “laranjas” nas empresas.
Enfim, haveria mais solidariedade.
O sonho da ostentação seria substituído pelo da educação.
Os gritos histéricos, na presença do artista famoso, se transformariam em compaixão pelo vizinho.
A necessidade - de se engrandecer e contar vantagens - seria trocada pela caridade.
A fofoca maledicente, no portão, daria lugar à compreensão.
O “Natal sem fome” seria promovido a “365 dias sem fome”.
O desejo alucinado pelo carro novo perderia espaço para o transporte público.
E as riquezas do País seriam dividas de maneira mais justa.


Em pequenos gestos, a maioria da população pode mudar a História do Brasil. Mais do que nunca, ser fantoche é uma opção.

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