segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O perdão

Então, aproximando-se Pedro, disse-lhe: Senhor, quantas vezes meu irmão pecará contra mim e o perdoarei? Até sete vezes? Jesus lhe diz: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete. (Mateus 18:21-20).
Utilizando-se de uma expressão idiomática do hebraico – "setenta vezes sete" – o Cristo estende ao infinito a necessidade do perdão. Para o julgo comum, o ato de perdoar é sinal de fraqueza, mas para alma que vibra nas estações da caridade, esquecer a agressão recebida é a oportunidade de vivenciar os postulados do Mestre e se libertar das algemas dos sentimentos inferiores. Se a justiça humana age, não raro, com intuito de aniquilar o infrator, a Justiça Divina encontra-se no mesmo patamar da misericórdia, porque a Lei de Amor é o ponto máximo de toda Legislação Celeste, e a criação universal encontra-se mergulhada nela. Sob o alicerce do perdão, o agredido haure forças para se sublimar, enquanto o agressor, diante de tamanho exemplo de fraternidade, vê-se convidado à
tarefa da redenção.
Como bem afirmou Desmond Tutu, o Prêmio Nobel da Paz e primeiro Ministro de Nelson Mandela: " Uma sociedade que se vinga cria uma nação de mutilados".

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